Por Renata Soares
Foto: Aluizio Freire |
Durante semanas, diversos agentes do Corpo de Bombeiros, incluindo Salva-vidas, fizeram uma manifestação na porta da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) para reivindicar o aumento do piso salarial de R$ 950 para R$ 2 mil no lugar de gratificações e que seja reconsiderada a decisão do comando geral que, segundo os manifestantes, teria transferido 36 servidores, como retaliação, por participarem dos atos de protesto.
Para a divulgação dos protestos, os portais de notícias da internet foram essenciais, uma vez que a manifestação atrapalhou o trânsito no Centro da cidade. Durante muitos dias, as faixas da Avenida Rio Branco e da Primeiro de março ficaram interditadas. Para quem precisava passar pelo local, os sites serviram como fontes para fugir do caos que estava o tráfego.
Os sites também tiveram outro papel importante, eles divulgaram para as autoridades as reclamações e deram voz ativa para diversos membros da corporação, que puderam mostrar para todo o Brasil o descaso com uma profissão tão importante.
Porém, uma vez divulgado, os agentes sofreram a consequência de mexer com o poder público. Na sexta-feira (13), a Justiça decretou a prisão de cinco bombeiros que seriam líderes da greve da corporação no Rio. De acordo com o secretário, um capitão foi preso e outros quatro bombeiros são considerados foragidos, pois não foram encontrados em suas residências.
Por Renata Soares
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