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quinta-feira, 16 de junho de 2011

Bombeiros lutam agora pela anistia

Por Angélica Fernandes

Protesto dos Bombeiros realizado no último domingo (12/06) em Copacabana / Foto: Angélica Fernandes 

Apesar do habeas corpus concedido aos 439 bombeiros que estavam presos no quartel de Charitas, em Niterói, desde o início de junho, os agentes ainda realizam manifestações e contam com mobilizações de partidos políticos e da população pela anistia.

Nesta terça-feira, 14 de junho, líderes de 11 partidos assinaram na Câmara dos Deputados, em Brasília, o requerimento de urgência para votar o projeto que pede o perdão criminal e administrativo. Sob autoria do deputado federal Alessandro Molon (PT-RJ), o documento solicita anulação de possíveis punições criminais aos bombeiros e outros participantes que também foram punidos. Em seu Twitter, Molon afirmou que a intenção é pacificar o Rio e terminar de vez com os protestos.

Mesmo com o processo que corre em Brasília pela anistia, bombeiros prometem somente acabar com as manifestações após a concessão do benefício. Um dos líderes dos protestos, capitão Lauro Boto, informa que a negociação com o governo só vai avançar após a absolvição total dos militares. “Até que todas as nossas reivindicações sejam aceitas, continuaremos na luta”, afirma.

E essa luta dos oficiais ainda está longe do fim. Segundo o advogado José Guimarães, o pedido de anistia pode levar até um ano para ser concedido. “Neste caso, a anistia criminal só pode ser instituída pelo Congresso Nacional. Como o processo envolve centenas de pessoas e ainda possui outras prioridades, como punições administrativas, é possível que esta decisão, se for positiva, seja definitivamente legalizada só no ano que vem”, explica.

Apoio da população

Desde o início da prisão dos oficiais, milhares de pessoas foram às ruas pedir a liberdade dos bombeiros e o direito de anistia. Através das redes sociais e principalmente pelo Youtube, internautas fazem manifestos e pedem cada vez mais a sensibilização dos governantes em prol dos militares.

O ator Sérgio Marone gravou dezenas de vídeos com atores globais, titulados de “Rio Vermelho”, onde todos eles discursam pela classe e pedem a reflexão na luta dos bombeiros.


Assista ao vídeo da campanha #RioVermelho S.O.S Bombeiros:


Enquanto a decisão final de anistia não sai, os militares convocam a população através do site, a acompanhar ao vivo pela TV ALERJ a votação pela anistia.


Por Angélica Fernandes

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Mobilização de bombeiros contra baixos salários ganha repercussão entre as redes sociais

Por Cristiane Lima

Foto: site SOSBombeiros

“... Missão dupla o dever nos aponta. Vida alheia e riquezas salvar
E, na guerra punindo uma afronta. Com valor pela Pátria lutar...”

R$ 934,00, esse é o valor destinado ao trabalho dos bombeiros do Rio de Janeiro, um valor bem abaixo do que espera o hino do soldado do fogo, canção que foi entoada por cerca de 2 mil bombeiros militares no 1º dia de manifestações, 3 de junho, nas escadarias da Alerj (Assembléia Legislativa do Estado do Rio). Os manifestantes acompanhados de mulheres e crianças reivindicam piso salarial de R$ 2.000 e vale transporte.

O objetivo do movimento era a implantação da PEC 300 (Proposta de Emenda Constitucional 300), que têm como meta nivelar o salário base de policiais e bombeiros com os praticados hoje no distrito federal. O piso da categoria no Rio é o menor pago e a defasagem com os militares de Brasília chega à R$ 3,000.

Confira a lista com os salários pagos aos bombeiros nos estados:


SALÁRIOS BRUTOS NO BRASIL:

01º - Brasília - R$ 4.129.73
02º - Sergipe – R$ 3.012.00
03º - Goiás – R$ 2.722.00
04º - Mato Grosso do Sul – R$ 2.176.00
05º – São Paulo – R$ 2.170.00
06º – Paraná – R$ 2.128,00 1
07º - Amapá – R$ 2.070.00
08º – Minas Gerais - R$ 2.041.00
09º - Maranhão– R$ 2.037.39
10º – Bahia – inicial - R$ 1.927.00
11º - Alagoas - R$ 1.818.56
12º - Rio Grande do Norte – R$ 1.815.00
13º - Espírito Santo – R$ 1.801.14
14º - Mato Grosso – R$ 1.779.00
15º - Santa Catarina – R$ 1.600.00
16º - Tocantins – R$ 1.572.00
17º - Amazonas – R$ 1.546.00
18º - Ceará – R$ 1.529,00
19º - Roraima – R$ 1.526.91
20º - Piauí – R$ 1.372.00
21º - Pernambuco – R$ 1.331.00
22º - Acre – R$ 1.299.81
23º - Paraíba – R$ 1.297.88
24º - Rondônia – R$ 1.251.00
25º - Pará – R$ 1.215,00
26º - Rio Grande do Sul – R$ 1.172.00
27º - Rio de Janeiro - R$ 1.031,38)
Fonte: SOS Guarda Vidas

A passeata que começou nas escadarias da ALERJ acabou se estendendo até o quartel central e culminou com a invasão da instituição pelos manifestantes na noite de 3 de junho. Na manhã de sábado dia 04, a polícia militar invadiu o comando, fez vários disparos e prendeu 439 bombeiros.

Bombeiros e simpatizantes pedem socorro pelas ruas do Rio Foto: Divulgação

O governador Sérgio Cabral havia definido a ação como inaceitável já que vivemos em um estado democrático e chamou de vandalismo a ação dos militares. O comandante geral dos bombeiros, Pedro Machado foi exonerado pelo governador e o Coronel Sérgio Simões assumiu o cargo.

Assista a coletiva feita pelo Governador Sérgio Cabral:


Izaías Mendes, 42 anos, sargento do corpo de bombeiros de Itaguaí, município do Rio, acreditava na legitimidade do movimento. “Sirvo à corporação há 18 anos e nunca vi uma coisa assim. É muito bom saber que a população nos apóia. Eu tenho dois empregos, muitos colegas meus também. Infelizmente só conseguimos pagar as contas assim. Mal tenho tempo para ver minha família. Queremos justiça." – declara.

Sargento Izaías Mendes feliz com o apoio da população. Foto: Cristiane Lima

As discussões sobre a prisão dos 439 bombeiros se estenderam pelas redes sociais. O senador Marcelo Crivella @MCrivlla propôs em seu twitter uma enquete sobre a posição adotada pelo governo do estado. A maioria dos usuários se mostrou contra a prisão dos militares na ocasião.

Página na rede de microblogs Twitter de @MCrivella. Foto: Cristiane Lima

A mobilização ganhou o apoio internacional. Moradores dos Estados Unidos enviaram para as lideranças do movimento fotos exibindo cartazes de apoio aos manifestantes. A mensagem diz que “os bombeiros do Rio de Janeiro precisam de ajuda”.

Foto: site SOSBombeiros

Novas manifestações haviam sido realizadas. No dia 12/06 foi feita uma ação em frente ao Copacabana Palace. A população demonstrou seu apoio aos bombeiros usando roupas de cor vermelha, pendurando tecidos vermelhos na janela e usando fitas em automóveis.


Atualmente, os 439 presos foram libertados devido a um habeas corpus concedido pela 6ª Câmara Criminal na última segunda-feira (13) e mantido até então.

Nesta quinta-feira (16), a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro votará o Projeto de Emenda Constitucional (PEC) que prevê a soltura em definitivo dos 439 bombeiros presos durante a invasão ao quartel central da corporação, há duas semanas. O documento prevê o cancelamento dos processos administrativo e criminal protocolados na Justiça Militar contra os oficiais. No momento, há discussões de emendas na Alerj para reajustar os salários dos bombeiros e isso custará aos cofres cerca de R$4,6 mlhões. O piso seria de R$ 2.300.


Por Cristiane Lima

Ressaca nas praias leva perigo à banhistas e surfistas

Por Angélica Fernandes

Foto: Severino Silva

A forte ressaca dos dias 8 e 29 de maio, que atingiu cerca de 90% das praias na orla das Zonas Sul e Oeste do Rio, foram consideradas as maiores nos últimos cinco anos. O fenômeno, provocado por um ciclone extratropical, fez as ondas chegarem a mais de quatro metros de altura. Três pessoas morreram nas Praias de Ipanema e Joatinga.

Apesar das fatalidades, diversos surfistas se arriscaram no mar durante todo o mês de maio, considerado por eles o mais 'radical' de todos os tempos. No dia 29 de maio, no Posto 5, em Copacabana, era possível avistar dezenas de surfistas em busca da onda perfeita. No twitter, centenas de vídeos foram compartilhados, mostrando a ação deles se arriscando no mar.

Foto: Severino Silva

Para Fernando Souza, profissional de Bodyboarding, a ressaca deve ser encarada como sinônimo de perigo e não de aventura. "Aconselhei diversos amigos e profissionais do surf a não se arriscarem pelo menos até a maré baixar, mas muitos deles não deram ouvidos".

A previsão de Fernando tornou-se realidade. Neste dia, diversos surfistas foram resgatados, principalmente nas Praias de Copacabana e Ipanema. A foto enviada por um internauta que presenciou a ressaca em Copacabana, mostra um resgate realizado por Guarda Vidas à três surfistas que perderam o controle nas ondas.

Foto: Bruno Henriques

Segundo bombeiros do Grupamento Marítimo, 39 salvamentos foram feitos à banhistas e surfistas na Zona Sul, durante os dois dias de ressaca.

Assista ao vídeo da ressaca que ocorreu no Rio de Janeiro:



Por Angélica Fernandes

terça-feira, 14 de junho de 2011

Prefeitura do Rio lança portal para cidadão acompanhar obras olímpicas

Por Cristiane Lima

Eduardo Paes anuncia Portal Cidade Olimpica. Foto: Cristiane Lima

Foi lançado no dia 24 de abril de 2011 pela prefeitura do Rio, um portal de comunicação que trata das obras que a cidade está recebendo e vai receber para sediar os jogos olímpicos de 2016. No projeto de comunicação Rio Cidade Olímpica é possível acompanhar o andamento das obras em diferentes plataformas multimídias. O projeto visa deixar o cidadão à parte das obras que comportam esse complexo; Transcarioca, Transoeste, Porto Maravilha, Morar Carioca, Transolímpica e Bairro Carioca.

A criação do portal, segundo a prefeitura, marca um ato de transparência perante a população que terá acesso as transformações da cidade através de fotos, vídeos e reportagens documentando assim as mudanças na cidade.

Enderson Santos, 24 anos, estagiário de publicidade, é morador de Campo Grande, zona oeste do Rio e gasta em média 2 horas para chegar ao trabalho na Barra da Tijuca. "Essa iniciativa da prefeitura é bem legal, normalmente nós passamos pelas obras e só vemos reclamações por conta dos engarrafamentos, nem pensamos no benefício que trará para a cidade, eu vi no site que o meu trajeto vai ser reduzido em 40 minutos. É legal manter os moradores informados sobre a obra" - elogia Enderson Santos.

O Estagiário Enderson Santos elogia iniciativa Foto: Cristiane Lima

Outra parte do projeto, o Transcarioca, já começa a ganhar seus contornos. Iniciada a fase de desapropriações e demolições no bairro de Campinho, zona norte do Rio, as obras seguem para Madureira.

Av. Edgard Romero, próximo ao Mercadão de Madureira Foto: Cristiane Lima

O projeto é de que a via expressa atenda 500 mil passageiros por dia fazendo a ligação da Barra da Tijuca ao Aeroporto Internacional Tom Jobim, passando por bairros como Penha e Madureira.

Início das demolições na Edgard Romero em Madureira. Foto: Cristiane Lima

Acompanhe as transformações na cidade através de seu portal.


Por Cristiane Lima

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Cobertura do assalto no metrô só foi possível com ajuda das vítimas

Por Angélica Fernandes

Foto: Sinezaldo Marinho

O assalto no metrô que aconteceu no dia 12 de maio, quinta-feira, levou pânico a centenas de pessoas que utilizavam o transporte. Cinco homens que fizeram o arrastão em duas estações por volta de 21h, provocaram a paralisação das composições por 40 minutos. Quinze vítimas registraram queixa na delegacia pelo roubo, mas segundo uma das pessoas que estava no local, mais de vinte foram assaltadas.

Foto: Sinezaldo Marinho

"Quando cheguei na estação, vi um aglomerado de cerca de 25 pessoas dizendo que foram roubadas. Levaram celular, dinheiro e até mochila dos rapazes", conta Paloma Savedra que não foi assaltada mas presenciou o pânico das pessoas na estação do Estácio, onde os criminosos fugiram. Segundo testemunhas, tudo aconteceu muito rápido. A ação dos ladrões, a correria das vítimas e principalmente a chegada da imprensa chamaram atenção de quem passava por lá. A equipe do Globo foi a primeira a chegar no local, graças a ligação de uma das pessoas que estava em um dos vagões.

"O imediatismo dos fatos foi essencial para cobertura, pois se a imprensa não chegasse rápido, não haveria quem contasse a história", diz Ricardo Albuquerque, repórter do jornal O DIA, escalado para apurar o assalto. Os flagrantes através de fotos, capturados por Sinezaldo Marinho, assessor parlamentar que estava no Estácio foram fundamentais para o desenrolar da notícia.

Foto: Sinezaldo Marinho

O assessor passava pelo metrô do Estácio quando viu uma mulher se escondendo entre a plataforma e os trilhos e resolveu fotografar. A imagem rendeu destaque nos jornais cariocas e com certeza só foi possível pela sorte do assessor passar no local com uma máquina fotográfica. "Quando o encontrei já saindo do metrô, vi que ele estava com uma câmera na mão. Pedi para ele me passar as fotos e não acreditei nas imagens que ele conseguiu fazer. Foi extremamente importante encontrá-lo a tempo de conseguir as fotos", conta Ricardo.


Por Angélica Fernandes

Show de Paul MacCartney é recorde no Engenhão e na internet

Por Cristiane Lima

Após jejum de 21 anos sir Paul MacCartney volta a se apresentar nos palcos do Rio de Janeiro apresentando a turnê Up and Coming. Os Shows realizados nos dias 22 e 23 de maio no estádio Olímpico João Havelange, o engenhão, levaram uma multidão de fãs ao delírio. No primeiro dia de show o cantor levou mais de 45 mil pessoas ao estádio, batendo o recorde de público que era de 43 mil e estreando o espaço para eventos não esportivos.

Alternando entre canções dos Beatles e de sua carreira solo, Paul atraiu várias gerações que cantaram em coro canções como Hello Goodbye, Back in the U.S.S.R e  Hey Jude. A apresentação de Paul entrou no tranding topics do Twitter do Rio de Janeiro, São Paulo e do Brasil, liderando as pesquisas.


Sir MacCartney agitando o público carioca - Crédito: Ag. News


Enquanto o show acontecia, twitteiros e internautas exaltavam a experiência e compartilhavam vídeos e fotos do espetáculo. - @anaact, posso dizer que tive o melhor domingo e a melhor segunda da minha vida, @alvarolongo- #showdopaul, O velhinho ta mandando muito bem, @anaborring, #showdopaul, e lá estava eu.



Portal Terra alcança a marca de 1,5 milhões de acessos em transmissão ao vivo

O Show foi exibido ao vivo e na íntegra pelo portal Terra e registrou a maior audiência do site em transmissão de eventos musicais. Em março de 2011 a transmissão do áudio do show do U2 em São Paulo atraiu 612 mil espectadores, segundo o portal. Enquanto o público curtia o desempenho no estádio, internautas de todas as partes acompanhavam às 3 horas de espetáculo em pcs, iPads e iPhones em alta definição.


Paul brincando com o público em apresentação no Rio- Crédito- EFE

Em seu último dia de apresentação o cantor fez uma singela homenagem ao público afirmando- Paul MacCartney é carioca.


Crédito- EFE

No 2º dia de apresentação o cantor se despede do público com uma declaração - Paul MacCartney é carioca!

Por Cristiane Lima

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Massacre de Realengo na web 2.0

Por Cristiane Lima

Foto do atirador. Divulgação Polícia Civil

Antes do dia 7 de abril de 2011 uma pesquisa básica sobre Realengo contaria a história do bairro, suas altas temperaturas e a origem de seu nome. No entanto a tragédia na Escola Municipal Tasso da Silveira reclassificou o local e mudou a rotina dos moradores desse bairro da zona oeste do Rio de Janeiro.

Na manhã do dia 07 de abril o jovem Wellington Menezes de Oliveira, 23 anos, ex-aluno da Tasso da Silveira, entrou no colégio com o pretexto de que daria uma palestra em comemoração aos 40 anos da escola. Armado com dois revólveres ele invadiu uma sala de aula no primeiro andar, fez vários disparos contra os estudantes e seguiu para o segundo andar do prédio onde vitimou outros alunos, foi atingido por um policial militar e acabou se suicidando.

Márcia Cristina Teixeira é proprietária de um bazar que fica na rua em frente a da escola municipal. No momento dos tiros, todos que passavam correram para o interior de sua loja em busca de abrigo. – Quando descobrimos o que era, não queríamos acreditar. A barbaridade era tão grande que ficava difícil de entender. Como estava com muito medo decidi fechar a loja e ir para casa, também em Realengo. Fiquei da minha casa acompanhando tudo pela TV e pela internet – diz ela.

Em poucas horas a tragédia estava anunciada. 12 mortos, dezenas de feridos e um país inteiro em choque. Noticias sobre o massacre eram produzidas a todo momentos em todos os meios. Centenas de profissionais de comunicação se misturavam a moradores que com o auxilio de câmeras digitais e telefones celulares registravam todo o horror daquele dia.

Imprensa entrevistando a menina Jade - Foto: Paulo Araújo/ Divulgação O Dia

A figura do eu-repórter esteve totalmente presente no dia da tragédia. Antes mesmo que houvesse a confirmação dos fatos, vídeos e fotos produzidos por moradores e alunos já circulavam na internet mostrando a saída dramática dos alunos, o socorro as vítimas e a chegada da polícia.



Massacre de Realengo gera discussão em redes sociais sobre falta de segurança nas escolas

Menina sendo levada para a ambulância. Foto enviada por leitor Juarez ao jornal O Dia

A tragédia na Escola Tasso da Silveira gerou debate entre os usuários do twitter sobre a falta de segurança nas escolas. No Orkut, comunidades foram criadas para discutir o assunto propondo enquetes sobre a necessidade de maior vigilância nas escolas,o uso de detectores de metais e a participação mais ativa da comunidade.

O uso da tecnologia foi fundamental para que a polícia desvendasse a motivação do crime. Alguns dias após o massacre foram descobertos no computador de Wellington vídeos relatando o massacre planejado e perfis em redes sociais atribuídos ao assassino.

Assista ao vídeo de Wellington divulgado pela Polícia Civil:



Por Cristiane Lima

terça-feira, 17 de maio de 2011

Internautas viram repórteres na cobertura da enchente de abril na Zona Norte

Por Angélica Fernandes

Foto: João Henrique Brito da Rosa feita para o VC no G1

A participação dos leitores foi fundamental para atualização dos fatos. Através das redes sociais, jornais conseguiram reunir bons materiais para compor reportagens sobre a forte chuva.

A enchente que atingiu os bairros do Centro, Tijuca e Praça da Bandeira na noite de 18 de abril provocou paralisação no trânsito até a manhã do dia seguinte. Com o alagamento das principais vias que ligam os bairros da Zona Norte, era impossível locomover a imprensa para qualquer local próximo. Sem a cobertura em tempo real da equipe de jornalismo, a alternativa encontrada pelos veículos de comunicação era reproduzir vídeos, imagens e relatos das pessoas que já estavam no local.

No twitter, a hashtag #chuvasrj foi a mais comentada durante todo o dia. Os jornais online reproduziam tudo que era noticiado pelos internautas como fonte oficial. No G1, ainda na noite de chuva foram disponibilizados mais de 70 fotos de leitores sobre as enchentes. Algumas inclusive, foram selecionadas para compor as páginas impressas do dia seguinte.

No jornal O Dia, o repórter fotográfico Paulo Araújo, foi escalado na madrugada para ir aos locais de alagamento e registrar os estragos provocados pelo temporal. Sem saber por onde começar, o fotógrafo foi exatamente aos locais indicado pelas redes sociais como caos."Antes de ir para rua, olhei o twitter e o facebook e vi que na Praça da Bandeira tinha uma garagem embaixo d'água. Um morador próximo a este endereço falava no twitter que seu carro estava lá. Demorei muito para chegar, por conta do engarrafamento e só consegui fazer a foto pela manhã. Se não fosse essa indicação do leitor, com certeza iria ser mais difícil".

Foto: Paulo Araújo

Os problemas causados pelo temporal rendeu suíte por cinco dias. Deste assunto, diversas pautas surgiram graças as informações coletadas pela internet. Uma manifestação dos comerciantes da região teve início através do twitter e dois dias após a enchente tomou as ruas da Praça da Bandeira. Donos de estabelecimentos fecharam as portas e colocaram faixas protestando as autoridades pela falta de obras no local.

Foto: Paulo Araújo

Após a insistência através das redes socias e dos veículos de comunicação, no mesmo dia o Governo do Estado assumiu o compromisso de até o fim deste ano começar a dragagem do Rio Maracanã e o desentupimento dos bueiros nos bairros atingidos.


Por Angélica Fernandes

 
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