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quarta-feira, 22 de junho de 2011

Mídias sociais como principal meio de protesto contra o Novo Código Florestal

Por Nathanni Morais


A proposta de mudança no Código Florestal Brasileiro feito pelo deputado federal Aldo Rebelo (PCdoB-SP), causou grandes manifestações contra as alterações realizadas pelo parlamentar.

Um modo que os ambientalistas encontraram para mobilizar as pessoas a se oporem a nova lei, além das reivindicações normais que haviam sido realizadas nas ruas, foram as novas mídias. Comunidades em redes sociais e vídeos que foram produzidos específicamente para informar quais seriam as consequências no meio ambiente foi um modo de divulgação mais rápida e para uma grande quantidade de pessoas ao mesmo tempo.

Uma das reclamações foi o texto que o relator Rebelo fez, que incluía frases que por muitos do parlamento foi chamado de "pegadinhas", tentando sem sucesso, alterando palavras para que as mudanças passassem desapercibidas. Este procedimento causou sérias discussões na câmara naquela ocasião, principalmente entre o deputado e ex-senadora do PV, Marina Silva, com quem havia trocado ofensas.

Além das redes, os protestantes haviam criado um abaixo assinado virtual de petição pública, contra as leis do novo Código e solicitando a troca do relator, o deputado Aldo Rebelo.


O Plenário aprovou, no dia 25 de Maio, o novo Código Florestal (PL 1876/99), que permite o uso das áreas de preservação permanente (APPs) já ocupadas com atividades agrossilvipastoris, ecoturismo e turismo rural. Esse desmatamento deve ter ocorrido até 22 de julho de 2008. O texto, que ainda será votado pelo Senado, revoga o código em vigor.

Essa redação prevaleceu com a aprovação da emenda 164, dos deputados Paulo Piau (PMDB-MG), Homero Pereira (PR-MT), Valdir Colatto (PMDB-SC) e Darcísio Perondi (PMDB-RS), ao texto-base do relator, deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), que foi aprovado por 410 votos a 63 e 1 abstenção.

A emenda, aprovada por 273 votos a 182, também dá aos estados, por meio do Programa de Regularização Ambiental (PRA), o poder de estabelecer outras atividades que possam justificar a regularização de áreas desmatadas.

As hipóteses de uso do solo para atividade de utilidade pública, interesse social ou de baixo impacto serão previstas em lei e, em todos os casos, deverão ser observados critérios técnicos de conservação do solo e da água.

O dia 22 de julho de 2008 é a data de publicação do segundo decreto (6.514/08) que regulamentou as infrações contra o meio ambiente com base na Lei 9.605/98.

Antes da votação da emenda, o líder do governo, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), alertou que a presidente Dilma Rousseff vetará a liberação de atividades nas APPs se o governo não conseguir mudar o texto no Senado.

Fonte: Agência Câmara de Notícias (texto após segunda foto).


Por Nathanni Morais

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Sacolas. É possível viver sem elas?

Por Lucas Ricardo


“Saco é um saco!” Esse é o lema da campanha lançada em 2009 pelo Ministério do Meio Ambiente e que agradou a todos; pelo menos na teoria! A verdade é que dá até um frio na barriga pensar em um mundo sem sacolas plásticas. Elas são tão úteis! E parecem estar por toda a parte. O uso é tão corriqueiro que nem parece que faz apenas 30 anos que são usadas regularmente.

Mas, fato é que elas provocam um grave problema: são de difícil “digestão” para a natureza. Sabia que as “sacolinhas” podem levar até 400 anos para se deteriorarem e representam 10% de todo o lixo produzido em nosso país? Por ano, circulam no Brasil 12 bilhões de sacolas plásticas. Cada brasileiro usa, em média, 66 sacolas desse tipo por mês.

Sacolas na beira do Rio / Foto: Lucas Ricardo

O ambientalista Maurício Waldman tem opinião radical sobre as sacolas. “Que nos últimos tempos ela virou uma praga, ninguém pode negar. Qualquer coisa que compramos, até mesmo uma cartela com quatro comprimidos, é embalada nela”, protestou em seu livro Guia Ecológico Doméstico (Contexto).

Em 2001, a Heal The Bay (Cure a Baía), uma ONG norte-americana, dedicada à conservação das águas costeiras do sul da Califórnia, produziu o curioso documentário The Majestic Plastic Bag. O vídeo apresenta a trajetória de uma sacola ao sair do supermercado rumo ao destino final. Trata-se, na verdade, de um mockumentary, gênero propositalmente trabalhado para enganar o espectador, interagindo com emoção, fazendo de conta que é um documentário real. O surpreendente curta-metragem, de 4 minutos, foi postado no Youtube e você poderá assistir no fim desta matéria.

A substituição das sacolas usuais por outras, menos nocivas ao meio ambiente, deu pano pra manga em dezenas de debates acalorados nos últimos anos, inclusive em um projeto de lei (PL 612/07), que propõe a substituição delas pelas chamadas sacolas oxibiodegradáveis. Calma! O nome é difícil, mas o significado não. São sacolas que “desaparecem” da natureza em 18 meses. Contudo não há estudos científicos oferecendo comprovação sobre a eficiência delas. Segundo Paulo Dacolina, diretor superintendente do Instituto Nacional do Plástico (INP), essas sacolas possuem aditivos químicos perigosos para o meio ambiente.

Na contramão da proibição sem solução, há quem proponha a reeducação quanto ao uso e aposte no consumo consciente. É o caso da rede varejista WalMart. “Nossa meta é reduzir em 50% o consumo de sacolas plásticas em lojas da rede até 2013. Primeiro, estimulamos o uso de sacolas de pano e, em 2008, lançamos um programa que paga ao cliente o preço de custo de cada sacola não utilizada - três centavos”, explicou a assessoria da rede. Eles já deixaram de usar 6 milhões de sacolas e pagaram aos clientes 180 mil reais.

Nos shopping centers de todo o Brasil, muitos já estão optando pelo uso de embalagens alternativas. Em um desses centros de consumo, encontramos a jovem Gabriela Maia, 25, estudante de Direito. Ela carregava duas sacolas retornáveis de pano. “Por que duas? Uma é para carregar as minhas coisas, e na outra levo compras de supermercado. É importante que os jovens se preocupem com o consumo consciente”, disse a jovem.

Ser responsável quanto ao uso dos recursos naturais é obrigação de todos. Descartar uma sacola plástica irresponsavelmente é como varrer o lixo para debaixo do tapete. Só que, no caso da sacola, o lixo vai continuar lá por mais 400 anos.

Assista agora ao vídeo "A Majestosa Sacola de Plástico" produzido pela ONG Heal The Bay:



Por Lucas Ricardo

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Sete novos municípios são inclusos na lista dos mais desmatadores

Por Nathanni Morais

Foto: Divulgação / Madeira desmatada

O Ministério do Meio Ambiente verificou através do Deter que em 7 novas cidades estava acontecendo desmatamento em grande escala, principalmente nas regiões Norte e Centro-Oeste.

Para muitos ambientalistas isso já é um reflexo da aprovação do novo Código Florestal pela Câmara dos Deputados . Apesar de ainda estar em analise no Senado, os ativistas ambientais demonstram sua opinião em seus blogs e redes sociais, dizendo que este é apenas o começo.

Foto: Divulgação / Desmatamento de Mato Grosso.

Esta descoberta aconteceu após uma análise do relatório feita pelo Inpe no período de agosto de 2010 à abril 2011. Os estados mais prejucados foram Mato Grosso e Pará, onde a devastação está em caráter emergencial. Isso fará com que as fiscalizações federais sejam mais assíduas.

Em comunidades de sites de relacionamentos, pessoas protestam para que o Código Florestal não seja aprovado pelo Senado, pois alegam que com a lei aprovada o desmatamento no Brasil vai subir e muito, e vai chegar a um ponto que ficará fora de controle.

As sete cidades que sofreram em maio impacto ambiental ocasionadas pelo desmatamento, foram:
  • Moju (PA);
  • Grajaú (MA);
  • Boca do Acre (AM);
  • Alto Boa Vista (MT);
  • Tapurah (MT);
  • Claudia (MT);
  • Santa Carmem (MT).


Por Nathanni Morais

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Material produzido pela CI, Supereco e WWF comemoram um ano e lança Blog

Por Lucas Ricardo

Foto: Divulgação CI Brasil

Há um ano as ONGs Conservação Internacional (CI), Instituto Supereco e WWF-Brasil lançavam o Guia Investigando a Biodiversidade, publicação inédita no Brasil, com subsídio para educadores.

Desde então, cerca de 650 professores já passaram por oficinas inspiradas no conteúdo, em realidades tão diversas como a de São Paulo (SP), Campo Grande (MS), Pacajus (CE), Feira de Santana (BA) ou a pequena cidade de Apiacás (MT).

O diálogo é facilitado pela importância crescente do tema biodiversidade e meio ambiente nas instituições brasileiras de ensino. “O diálogo resulta em práticas pedagógicas com aplicabilidade em qualquer região”, diz  assessora da CI, Gabriela Michelotti. O potencial da cartilha levou as entidades idealizadoras a lançar no mês  de maio o Blog da iniciativa.

Andrée (ao centro) em Oficina do Supereco Foto: CI Brasil

"A ideia é formar uma grande rede de educadores do Brasil, interagindo pela biodiversidade e contando suas boas práticas por meio do blog, e inspirando assim mais pesquisadores, educadores e conservacionistas", expressa a coordenadora do Instituto Supereco, Andrée Vieira. O diretor de Política Ambiental da CI-Brasil, Paulo Gustavo Prado, endossa as palavras de Andrée. "Em um país megadiverso como o nosso, o Guia tem um grande potencial e desafio, que é o de despertar a atenção, o cuidado e a compreensão acerca desse enorme ativo que é a riqueza natural do nosso território", destaca.

No mês de junho, estão previstas oficinas em municípios do oeste da Bahia, promovidas pela CI-Brasil.


Por Lucas Ricardo

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Tecnologia vai ajudar no combate ao desmatamento

Por Nathanni Morais

Mata Atlântica Foto: Divulgação

O Ministério de Ciência e Tecnologia anunciou na última quinta-feira (18) a compra de novos dispoditivos para auxiliar a batalha contra o desmatamento.

O ministro Aloízio Mercadante informou que, os novos aparatos irão contribuir para o monitoramento via satélite das áreas devastadas, essas que serão enviadas online pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, o Inpe.

Os aparelhos vão aprimorar o que já é feito pelo Deter, que é um sistema do Inpe no qual informa dados em tempo real sobre quais áreas estão sendo devastadas e quais são suas porcentagens.


Os relatórios transmitidos são uma forma de alerta para os munícipios mais afetados, pois todo mês ocorre variação, alguns locais o desmatamento diminui e em outros aumenta, com o intuito de fazer a fiscalização federal ficar mais contínua.

Os dados do Deter são públicos e qualquer pessoa pode acessar. O relatório está no site.


Por Nathanni Morais

domingo, 22 de maio de 2011

A preservação da Mata Atlântica está novamente em jogo

Por Nathanni Morais


Com uma forma muita divertida de conscientizar as pessoas sobre a preservação do meio ambiente, a ONG WWF- Brasil lança um aplicativo online sobre a conservação da Mata Atlântica. Este tem o intuito de fazer com que cada indivíduo conheça melhor o bioma brasileiro que é rico em espécies de plantas e animais.

Para comemorar o Dia Nacional da Mata Atlântica que será no dia 27/05, o jogo traz vídeos, fotografias, perguntas sobre a ecorregião com várias respostas, além de curiosidades sobre a floresta. Tudo foi criado para que, tanto adulto como criança pudesse se divertir e aprender a respeitar a natureza.

A Mata que ocupava 17 estados do Brasil, sem contar partes da Argentina e do Paraguai, hoje possui menos de 30% de toda a sua região, sendo considerada o bioma mais degradado do país.

A preservação da floresta irá ajudar a proteger rios e lagos para que tenhamos a melhor água para sobreviver, evitar a queda de encostas, melhorar a qualidade do ar, entre outros benefícios.

Para poder jogar e se divertir acesse: http://mataatlantica.wwf.org.br/mataemjogo/


Por Nathanni Morais

quarta-feira, 18 de maio de 2011

SOS Mata Atlântica lança "Viva a Mata 2011" com bate-papo online

Por Lucas Ricardo


Entre os dias 20 e 22 de maio, a Fundação SOS Mata Atlântica realiza a sétima edição do Viva a Mata, no Parque do Ibirapuera, em São Paulo. Este ano, o evento de conscientização ambiental celebra o 25º aniversário da instituição organizadora.

A programação oferece atividades que buscam conscientizar a sociedade sobre a importância da conservação do ambiente e apresenta um pouco da história da ONG. A exposição comemora também o Dia Nacional da Mata Atlântica (27 de maio). ONGs que atuam nas mais variadas regiões com programas pela conservação da flora confirmaram participação. Serão apresentados mais de100 projetos.

Informações prévias sobre a próxima edição foram obtidas na última terça-feira (17/5) em um bate-papo on-line que ocorreu às 14h, com Ana Ligia Scachetti, coordenadora do Viva a Mata; e Velasco Ribeiro, expositor no encontro e diretor executivo da Tere Viva (Associação de Fomento Turístico e Desenvolvimento Sustentável).

Em entrevista aberta a qualquer interessado, com transmissão pela rede social Conexão Mata Atlântica, a instituição promoveu interação com os internautas. Duzentas e vinte pessoas acessaram o link e encaminharam perguntas por vídeo ou por escrito, antecipadamente ou durante a entrevista.


Por Lucas Ricardo

O Fiasco da Maconha

Por Lucas Ricardo
Marcha da Maconha/ Divulgação Internet
Lideranças do polêmico movimento pela descriminalização da maconha lamentaram a ausência de muitos ativistas da causa na última edição da Marcha da Maconha, na tarde do sábado (7/5). O ato público reuniu pouco menos que 500 pessoas, maioria jovem, na Zona Sul do Rio de Janeiro.

Foto: Rodrigo Andorinha
Os manifestantes reivindicam a legalização da maconha e um debate mais amplo sobre a política de drogas. Entre outras coisas, eles alegam que o plantio da maconha pode se tornar uma atividade sustentável. Segundo o sociólogo Renato Cinco, membro do comitê organizador da marcha, a discussão sobre o tema não pode ser mantida apenas no ambiente virtual.

“Precisamos ganhar as ruas, fazer barulho, propor o debate. O usuário precisa ser visto como ser político. Trocar mensagens é muito bom, mas participar junto com os outros é ainda melhor”, propõe o líder. Ele afirma que a baixa frequência deve-se, ainda, ao medo que muitos dependentes têm de serem reconhecidos.

A Marcha da Maconha foi autorizada pela Justiça estadual pelo terceiro ano consecutivo. Em 2008, a manifestação foi proibida. Nacionalmente, o movimento marchará para Brasília no dia 3 de junho, com concentração na Catedral Metropolitana.

Banner da campanha ocorrida em 7 de maio

Por Lucas Ricardo

 
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