quarta-feira, 22 de junho de 2011

Mídias sociais como principal meio de protesto contra o Novo Código Florestal

Por Nathanni Morais


A proposta de mudança no Código Florestal Brasileiro feito pelo deputado federal Aldo Rebelo (PCdoB-SP), causou grandes manifestações contra as alterações realizadas pelo parlamentar.

Um modo que os ambientalistas encontraram para mobilizar as pessoas a se oporem a nova lei, além das reivindicações normais que haviam sido realizadas nas ruas, foram as novas mídias. Comunidades em redes sociais e vídeos que foram produzidos específicamente para informar quais seriam as consequências no meio ambiente foi um modo de divulgação mais rápida e para uma grande quantidade de pessoas ao mesmo tempo.

Uma das reclamações foi o texto que o relator Rebelo fez, que incluía frases que por muitos do parlamento foi chamado de "pegadinhas", tentando sem sucesso, alterando palavras para que as mudanças passassem desapercibidas. Este procedimento causou sérias discussões na câmara naquela ocasião, principalmente entre o deputado e ex-senadora do PV, Marina Silva, com quem havia trocado ofensas.

Além das redes, os protestantes haviam criado um abaixo assinado virtual de petição pública, contra as leis do novo Código e solicitando a troca do relator, o deputado Aldo Rebelo.


O Plenário aprovou, no dia 25 de Maio, o novo Código Florestal (PL 1876/99), que permite o uso das áreas de preservação permanente (APPs) já ocupadas com atividades agrossilvipastoris, ecoturismo e turismo rural. Esse desmatamento deve ter ocorrido até 22 de julho de 2008. O texto, que ainda será votado pelo Senado, revoga o código em vigor.

Essa redação prevaleceu com a aprovação da emenda 164, dos deputados Paulo Piau (PMDB-MG), Homero Pereira (PR-MT), Valdir Colatto (PMDB-SC) e Darcísio Perondi (PMDB-RS), ao texto-base do relator, deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), que foi aprovado por 410 votos a 63 e 1 abstenção.

A emenda, aprovada por 273 votos a 182, também dá aos estados, por meio do Programa de Regularização Ambiental (PRA), o poder de estabelecer outras atividades que possam justificar a regularização de áreas desmatadas.

As hipóteses de uso do solo para atividade de utilidade pública, interesse social ou de baixo impacto serão previstas em lei e, em todos os casos, deverão ser observados critérios técnicos de conservação do solo e da água.

O dia 22 de julho de 2008 é a data de publicação do segundo decreto (6.514/08) que regulamentou as infrações contra o meio ambiente com base na Lei 9.605/98.

Antes da votação da emenda, o líder do governo, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), alertou que a presidente Dilma Rousseff vetará a liberação de atividades nas APPs se o governo não conseguir mudar o texto no Senado.

Fonte: Agência Câmara de Notícias (texto após segunda foto).


Por Nathanni Morais

domingo, 19 de junho de 2011

Visitando museus sem sair de casa

Por Eduardo Pais

Foto: Divulgação do Google

Já imaginou poder visitar e desfrutar obras de artes existentes em alguns dos principais museus do mundo sem precisar viajar ou gastar dinheiro pra conseguir isso. Qualquer amante da arte da pintura gostaria de assistir, nos seus mínimos detalhes, algumas obras artísticas tais como: A aparição de Cristo ao povo, de Alexander Ivanov, da Galeria Tretyakov de Moscou, Noite estrelada de Van Gogh, do Moma de Nova York ou O nascimento de Vênus, de Sandro Botticelli, da Galleria Degli Uffizi. Agora isto tudo pode acontecer graças ao mundo da Internet.

A Google inaugurou, em fevereiro de 2011, o seu ambicioso projeto que se chama “Art Project”, onde filmou e fotografou 17 museus de diferentes países. Muito semelhante ao método de funcionamento do “Street View” onde se obtém imagens, em 360°, de diversas ruas ao redor do planeta. No “Art Project” o internauta é lançado numa imersão pelos corredores, espaços e obras de arte das mais famosas que estão presentes em cada um desses museus. Além de fazer o trajeto, poder parar na frente das obras, descobrir como é fisicamente determinado museu, ainda se tem a opção de ver pinturas e esculturas em imagens de alta definição, com a possibilidade de aproximar essas imagens e ver detalhes incríveis das pinturas.

Assista a este vídeo para entender sobre como é feito o Art Project:


As imagens foram fotografadas com câmeras especiais onde possuem uma resolução incrível de 7 bilhões de pixels (uma qualidade de imagem mil vezes superior à das câmeras digitais convencionais), o que permite ver com visão microscópica os detalhes do traço das obras. Por ser um projeto novo ainda faltam digitalizar muitos outros museus importantes, mas este é o primeiro passo para algo grandioso envolvendo o mundo digital e as belas artes. Tudo leva a crer na intenção da Google de ampliar este projeto e propiciar aos internautas a possibilidade de realizar estas “visitas” aos mais famosos museus do planeta.

Se a desculpa que as pessoas usavam para não visitar museus era a falta de tempo ou de grana, agora não tem mais jeito, o mundo digital abre definitivamente suas portas para o mundo da pintura. Obviamente que nunca irá se comparar a uma visitação de corpo presente, porém, oferece uma oportunidade única para quem deseja conhecer alguns museus que nunca poderiam ir e saber mais sobre a obra de artistas consagrados.


Assista abaixo o “Making Of” de como foram feitas as fotografias nos museus:



Por Eduardo Pais

Radiohead e a cultura pós-moderna

Por Eduardo Pais


A banda de rock britânica, Radiohead, sempre procurou estar atenta com as mudanças ideológicas causadas pela “era da informação” e ao inovar seu som adequando ao estilo dos novos tempos. A digitalização da informação, avanços tecnológicos e o mundo da Internet sempre estiveram envolvidos, de alguma forma, com os seus trabalhos artísticos.

O albúm “Ok Computer”, de 1997, revolucionou a forma de se fazer rock ao juntar guitarra e bateria misturado a sons eletrônicos desconexos. A intenção era justamente mixar os instrumentos analógicos, típicos do rock tradicional, com o som digital obtido de um computador. As letras eram recheadas de críticas e reflexões acerca da humanidade e o mundo moderno. Ouvindo este álbum é como se estivéssemos dentro do universo idealizado por Huxley em "Admirável Mundo Novo": as suas composições nos possibilitam a oportunidade de refletirmos acerca de quanto realmente evoluímos como seres humanos ou se entramos em ruptura com a própria realidade.

Em 10 de outubro de 2007 a banda surpreendeu todo o mundo lançando o álbum “In Rainbows”, via download, em seu site oficial. Cada pessoa colocava o preço que desejava pagar pelo disco, inclusive podendo baixar de graça e não pagando nem um centavo se quer. Isso causou um grande rebuliço na indústria fonográfica, pois, se tornava muito comum para bandas iniciantes, independentes, lançarem suas músicas desta forma, porém, o Radiohead foi a primeira grande banda de sucesso mundial a utilizar este método de vendas.

O último álbum da banda, “The King of Limbs”, foi lançado em Fevereiro de 2011 novamente utilizando o poder midiático único da Internet. A banda resolveu divulgar o clipe oficial de “Lotus Flower”, música principal do novo álbum, pelo YouTube. Durante este clipe o vocalista Thom Yorke protagoniza uma dança de performance bastante exótica e incomum.

Muitas pessoas apenas julgaram ser um jeito inusitado, e verdadeiro, de sentir a música, com Thom Yorke mostrando sua arte performática inovadora. Porém, para outras, a verdadeira intenção foi baseada num marketing de chamar atenção do público através de algo original e obter assim o maior número de visualizações possíveis dentro do Youtube, utilizando assim o verdadeiro poder das redes sociais em termos de publicidade. Até o presente momento o clipe foi um tremendo sucesso, obtendo mais de 10 milhões de visualizações e mais de 30 mil comentários.


Assista ao vídeo da música Lotus Flower e confira a performance inusitada de Thom Yorke:



Por Eduardo Pais

Fernando Pessoa é homenageado pela Google

Por Eduardo Pais

Foto: Divulgação do Google

O Poeta e escritor português, Fernando Pessoa, recebeu uma homenagem da Google através do “Doodle” no último dia 13 de Junho, em razão da comemoração de seu 123° aniversário que ocorreria justamente nesta data caso ainda fosse vivo. Logicamente que a Google tem total consciência de que não é muito comum uma pessoa existir em vida por 123 anos, a verdadeira intenção foi realmente de homenagear tão célebre poeta com essa singela lembrança de seu aniversário e também podendo mostrar para os mais jovens, desta nossa era da informação, um pouco sobre este escritor português que marcou uma época e foi muitíssimo importante para o enriquecimento de nossa língua.

A homenagem somente poderia ser vista pelos internautas que acessassem o site/buscador da Google por países de língua portuguesa. No Twitter isso ganhou uma dimensão ainda maior, com Fernando Pessoa aparecendo nos “Trending Topics” de 13 de Junho, e com várias frases de sua autoria sendo utilizadas ao longo do dia. Inclusive ocorreu uma pesquisa do site Youpix, onde se verificou quais frases do poeta foram mais utilizadas pelos twitteiros.

“O gênio, o crime e a loucura, provêm, por igual, de uma anormalidade; representam, de diferentes maneiras, uma inadaptabilidade ao meio.”

Fernando Pessoa

O poeta Fernando Pessoa tinha como sua principal característica o uso de diferentes heterônimos para assinar suas diferentes obras poéticas. Entre os mais famosos podemos destacar: Álvaro de Campos, Alberto Caeiro, Bernardo Soares e Ricardo Reis. Para leigos isso poderia apenas soar como diferentes pseudônimos, ou seja, uma pessoa usando diferentes nomes. Mas se tratando de Fernando Pessoa o que ele utilizava mesmo era heterônimos, onde dava vida a seus personagens, cada um tinha uma personalidade bem definida, idades diferentes e histórias próprias.

O poeta nasceu em 13 de junho de 1888 na cidade de Lisboa, Portugal, e morreu na mesma cidade, em 30 de novembro de 1935. O motivo de sua morte precoce foi decorrente de "cólica hepática" causada por cálculo biliar associado a cirrose hepática, este diagnóstico obtido naquela época é hoje contestado por estudos médicos. Entretanto o excessivo consumo de álcool, que ocorreu ao longo de sua vida, seja consensualmente considerado como um importante fator causal destes problemas.



Por Eduardo Pais

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Bombeiros lutam agora pela anistia

Por Angélica Fernandes

Protesto dos Bombeiros realizado no último domingo (12/06) em Copacabana / Foto: Angélica Fernandes 

Apesar do habeas corpus concedido aos 439 bombeiros que estavam presos no quartel de Charitas, em Niterói, desde o início de junho, os agentes ainda realizam manifestações e contam com mobilizações de partidos políticos e da população pela anistia.

Nesta terça-feira, 14 de junho, líderes de 11 partidos assinaram na Câmara dos Deputados, em Brasília, o requerimento de urgência para votar o projeto que pede o perdão criminal e administrativo. Sob autoria do deputado federal Alessandro Molon (PT-RJ), o documento solicita anulação de possíveis punições criminais aos bombeiros e outros participantes que também foram punidos. Em seu Twitter, Molon afirmou que a intenção é pacificar o Rio e terminar de vez com os protestos.

Mesmo com o processo que corre em Brasília pela anistia, bombeiros prometem somente acabar com as manifestações após a concessão do benefício. Um dos líderes dos protestos, capitão Lauro Boto, informa que a negociação com o governo só vai avançar após a absolvição total dos militares. “Até que todas as nossas reivindicações sejam aceitas, continuaremos na luta”, afirma.

E essa luta dos oficiais ainda está longe do fim. Segundo o advogado José Guimarães, o pedido de anistia pode levar até um ano para ser concedido. “Neste caso, a anistia criminal só pode ser instituída pelo Congresso Nacional. Como o processo envolve centenas de pessoas e ainda possui outras prioridades, como punições administrativas, é possível que esta decisão, se for positiva, seja definitivamente legalizada só no ano que vem”, explica.

Apoio da população

Desde o início da prisão dos oficiais, milhares de pessoas foram às ruas pedir a liberdade dos bombeiros e o direito de anistia. Através das redes sociais e principalmente pelo Youtube, internautas fazem manifestos e pedem cada vez mais a sensibilização dos governantes em prol dos militares.

O ator Sérgio Marone gravou dezenas de vídeos com atores globais, titulados de “Rio Vermelho”, onde todos eles discursam pela classe e pedem a reflexão na luta dos bombeiros.


Assista ao vídeo da campanha #RioVermelho S.O.S Bombeiros:


Enquanto a decisão final de anistia não sai, os militares convocam a população através do site, a acompanhar ao vivo pela TV ALERJ a votação pela anistia.


Por Angélica Fernandes

Sacolas. É possível viver sem elas?

Por Lucas Ricardo


“Saco é um saco!” Esse é o lema da campanha lançada em 2009 pelo Ministério do Meio Ambiente e que agradou a todos; pelo menos na teoria! A verdade é que dá até um frio na barriga pensar em um mundo sem sacolas plásticas. Elas são tão úteis! E parecem estar por toda a parte. O uso é tão corriqueiro que nem parece que faz apenas 30 anos que são usadas regularmente.

Mas, fato é que elas provocam um grave problema: são de difícil “digestão” para a natureza. Sabia que as “sacolinhas” podem levar até 400 anos para se deteriorarem e representam 10% de todo o lixo produzido em nosso país? Por ano, circulam no Brasil 12 bilhões de sacolas plásticas. Cada brasileiro usa, em média, 66 sacolas desse tipo por mês.

Sacolas na beira do Rio / Foto: Lucas Ricardo

O ambientalista Maurício Waldman tem opinião radical sobre as sacolas. “Que nos últimos tempos ela virou uma praga, ninguém pode negar. Qualquer coisa que compramos, até mesmo uma cartela com quatro comprimidos, é embalada nela”, protestou em seu livro Guia Ecológico Doméstico (Contexto).

Em 2001, a Heal The Bay (Cure a Baía), uma ONG norte-americana, dedicada à conservação das águas costeiras do sul da Califórnia, produziu o curioso documentário The Majestic Plastic Bag. O vídeo apresenta a trajetória de uma sacola ao sair do supermercado rumo ao destino final. Trata-se, na verdade, de um mockumentary, gênero propositalmente trabalhado para enganar o espectador, interagindo com emoção, fazendo de conta que é um documentário real. O surpreendente curta-metragem, de 4 minutos, foi postado no Youtube e você poderá assistir no fim desta matéria.

A substituição das sacolas usuais por outras, menos nocivas ao meio ambiente, deu pano pra manga em dezenas de debates acalorados nos últimos anos, inclusive em um projeto de lei (PL 612/07), que propõe a substituição delas pelas chamadas sacolas oxibiodegradáveis. Calma! O nome é difícil, mas o significado não. São sacolas que “desaparecem” da natureza em 18 meses. Contudo não há estudos científicos oferecendo comprovação sobre a eficiência delas. Segundo Paulo Dacolina, diretor superintendente do Instituto Nacional do Plástico (INP), essas sacolas possuem aditivos químicos perigosos para o meio ambiente.

Na contramão da proibição sem solução, há quem proponha a reeducação quanto ao uso e aposte no consumo consciente. É o caso da rede varejista WalMart. “Nossa meta é reduzir em 50% o consumo de sacolas plásticas em lojas da rede até 2013. Primeiro, estimulamos o uso de sacolas de pano e, em 2008, lançamos um programa que paga ao cliente o preço de custo de cada sacola não utilizada - três centavos”, explicou a assessoria da rede. Eles já deixaram de usar 6 milhões de sacolas e pagaram aos clientes 180 mil reais.

Nos shopping centers de todo o Brasil, muitos já estão optando pelo uso de embalagens alternativas. Em um desses centros de consumo, encontramos a jovem Gabriela Maia, 25, estudante de Direito. Ela carregava duas sacolas retornáveis de pano. “Por que duas? Uma é para carregar as minhas coisas, e na outra levo compras de supermercado. É importante que os jovens se preocupem com o consumo consciente”, disse a jovem.

Ser responsável quanto ao uso dos recursos naturais é obrigação de todos. Descartar uma sacola plástica irresponsavelmente é como varrer o lixo para debaixo do tapete. Só que, no caso da sacola, o lixo vai continuar lá por mais 400 anos.

Assista agora ao vídeo "A Majestosa Sacola de Plástico" produzido pela ONG Heal The Bay:



Por Lucas Ricardo

Ministério da Saúde adere às Mídias Sociais

Por Carlos Eduardo

Foto: Divulgação

Todos nós sabemos que a popularidade das mídias sociais na internet já não é mais novidade. E como prova disso, cada vez mais, empresas e órgãos públicos têm se esforçado para usar esses novos meios de comunicação a seu favor. O mais novo adepto agora é o próprio Governo Federal.

Depois da internacionalização do vírus Influenzaa (H1N1), popularmente conhecida como gripe suína, algumas medidas foram tomadas pelo Governo Federal a fim de desmentir os boatos que surgiam em torno do assunto. Uma delas foi a contratação de um grupo de oito pessoas designadas exclusivamente para desmentir boatos sobre a gripe na internet. A equipe passa o dia monitorando blogs, sites, Orkut e Twitter, com o intuito de esclarecer dúvidas e informações falsas sobre a doença.

Para isso, o Ministério da Saúde criou canais de informação oficiais no Twitter (@msinfluenzaa), Orkut (Ministério da Saúde) e Youtube (msgripesuina). Em todas essas mídias sociais, o Ministério responde dúvidas e divulga novidades sobre os casos da gripe no país.

Criar canais de comunicação com a população através das redes sociais é uma ótima forma de ampliar o alcance das informações, sejam elas sobre uma epidemia mundial ou sobre o produto novo de uma empresa. A eficiência delas se comprova em casos como esse, quando até o Governo Federal resolve aderir a essa “nova moda”.


Por Carlos Eduardo

Os 7 Pecados Capitais de profissionais de saúde nas Redes Sociais

Por Carlos Eduardo

Muitos profissionais de Saúde provavelmente sabem muito pouco sobre Mídias Sociais, e isso pode gerar problemas. Mas pode haver problemas reais no uso de mídias sociais no contexto da saúde. Se você está na prática privada ou trabalha para uma rede hospitalar de grande porte, erros de mídia social podem ser dispendiosos em termos de desvirtuar a sua especialidade, violar o sigilo do paciente, ou limitar o seu crescimento empresarial. Você comete os seguintes erros ao usar a mídia social?


1. Negação. A maioria dos profissionais de saúde desejaria que a mídia social não existisse. Eles vêem isso como confuso e uma distração. As questões sobre como, quando e por que meios de comunicação social são importantes e úteis causam indigestão e alguns simplesmente dizem não para as mídias sociais. O problema com isto é que a mídia social existe para milhões de pessoas (500 milhões no Facebook sozinho) e ignorar todos os meios de comunicação social é ignorar as necessidades de seus pacientes e uma vasta gama de novas oportunidades de desenvolvimento de negócios.

Se você está lendo isso, você provavelmente não é uma negação total, mas ler e se envolver são duas coisas muito diferentes. Mídias sociais estão aqui para ficar. Seus clientes e pacientes provavelmente as usam mais do que você pode imaginar.


2. Medo. Depois da negação, muitos profissionais de saúde passam à fase de aceitação relutante, mas não estão felizes com isso. Eles desconhecem a importância da mídia social ou como efetivamente alavancar-la para ajudar seus pacientes e melhorar sua pratica médica. Desconhecimento = mais ansiedade e medo que os profissionais de saúde têm sobre a mídia social. 

Mas o medo parece ridículo para algumas das pessoas mais educadas e inteligentes do planeta. Quero dizer, nós não nascemos para fazer uma cirurgia do coração ou do cérebro ou diagnosticar a esquizofrenia. Nós tivemos que aprender a fazer essas coisas ao longo do tempo. Assim também é nas mídias sociais. O céu não está caindo. Você pode aprender a fazer mídia social bem e eficazmente. Aprender é a sua praia. Ele vai ter coragem de tentar algo novo e trabalhar nele até que nós vermos um retorno positivo. Vai ser um profissional de saúde corajoso e aprender, experimentar e crescer através da mídias sociais?


3. Preguiça. Estar presente nas mídias sociais também dá trabalho. Não é um trabalho de salvar vidas ou um trabalho de pesca de salmão do Alasca, mas requer uma reflexão, tempo e energia. Ouço muitos profissionais de saúde lamentam o fato de que "a mídia social é um trabalho duro", e, em seguida desabafar e falar sobre a injustiça da reforma dos cuidados de saúde, pacientes não valorizá-los, a pressão das empresas de seguros de saúde.

É importante lembrar que todos temos o mesmo número de horas em um dia. Alguém que passa uma hora escrevendo e falando sobre coisas negativas desperdiçou 60 minutos de sua vida. Outra pessoa que utiliza esse tempo para se conectar com as pessoas está fazendo um serviço e construindo seu futuro. Use seu tempo sabiamente, trabalhe para atingir metas positivas. Como você está usando seu tempo?


4. Narcisismo. Muitos profissionais de saúde vêem o Twitter como o lugar onde as pessoas falam sobre sua vida e o que eles comem no almoço. Um dos meus colegas tem esta como a sua assinatura de e-mail: "Siga-me no Twitter: Eu vou te dizer como me sinto." Ugh. Narcisista. Porquê? Primeiro, ele não entende, por outro, ao invés de tentar aprender mais e entender, ele ridiculariza-o e parece insensato. (se você não entende uma tecnologia, é melhor não dizer nada, para não parecer estúpido na frente de colegas que entendem ... é só dizer.)

Apesar de como pode parecer, a mídia social não é sobre você. Ninguém que lê o seu mural ou tweets realmente se preocupa com o que você sente. Mídia social é sobre como fazer ligações, ajudando os outros com informações úteis, compartilhando idéias e construindo oportunidades de negócios. Se você não está em fazer as coisas do alto, por todos os meios evitar social mídia. Mas se você quiser tocar a vida e crescer profissionalmente, a mídia social é uma forma elegante para dar início ao processo.


5. Egoísmo. A mídia social é sobre a doação. Dando um grande conteúdo, informações, dicas que as pessoas podem usar para viver melhor e ter uma vida saudável. Compartilhamento de artigos e informações de outras fontes que você sabe que vão ajudar os seus leitores. Quanto mais você dá, mais pessoas irão segui-lo.

Mídia Social não é propaganda, nem é seu bebedouro pessoal. O uso egoísta dos meios de comunicação social inclui apenas a radiodifusão seus artigos e posts, usando o Twitter como um fluxo de propaganda ao invés de uma oportunidade para a conexão. Se o que você publica inclui apenas mensagens sobre o seu negócio e você, tome nota. O uso mais poderoso do Twitter é quando você usa o retweet (RT) e as @ respostas(replys). As pessoas que estão aproveitando ao máximo o Twitter dizem que eles retweetam e respondem 90% do tempo, apenas 10% dos seus tweets são sobre o seu próprio material. Partilhar, conversar, apresentar as pessoas umas às outras... Você vai adquirir muito mais experiência em mídia social.


6. Travessuras antiéticas. Você pode usar as mídias sociais de forma antiética. O problema é que a maioria dos profissionais de saúde não percebem quando estão sendo antiéticos online. Então, vamos tentar simplificar. Não é ético a violação da confidencialidade dos seus clientes online. Não faça, em hipótese alguma menção de experiências de seus clientes ou dados demográficos em seu espaço nas mídias sociais.

Alguns profissionais de saúde mental que tem perfis nas mídias sociais se compartam como: "Eu tenho uma conta no Twitter, mas se eu achar que você está me seguindo eu vou bloqueá-lo", ou "eu estou no Facebook, mas você não pode ser meu amigo, pois poderia ser uma violação da confidencialidade."

À primeira vista, essas declarações parecem ok, até que você pense sobre o que o profissional está dizendo. Essencialmente, ele está dizendo "Eu tenho uma vida social media e você não pode participar.” O problema é que a mídia social é de acesso livre e aberta. Quando você tem uma conta no Twitter aberta, implica dizer que quem quiser pode segui-lo. Caso contrário, você pode fazer uma conta privada. Então, enquanto você pode evitar que seus clientes chamem-no em casa ou saibam onde você mora, você realmente não pode dizer-lhes o que fazer nas mídias sociais se você tem as contas públicas. Bem, você pode tentar dizer-lhes o que fazer, mas que impacto tem o seu relacionamento e como você pode aplicá-lo?

A atração dos meios de comunicação social é que coloca todos em um campo de jogo igual. Não há qualquer custo de entrada. Se eu quiser acompanhar Lance Armstrong, o presidente Barack Obama, ou o músico John Mayer, eu posso. Quando tentamos dizer aos nossos clientes o que fazer no espaço da mídia social que estão abusando de nosso poder. Se você não está confortável com esta abertura, privatize suas contas ou simplesmente não participe.


7. Falta de imaginação . Este pode ser o pior pecado de todos. Eu percebi ao longo dos poucos meses atrás o quão poderosa a mídia social pode ser na influência de idéias das pessoas, na mudança de comportamento e educação dos grandes grupos de pessoas. Nós profissionais de saúde somos tão presos nos primeiros 6 pecados desta lista que não consideramos todas as possibilidades positivas. Nós paramos em usos simples, colocamos barreiras, esperamos por alguém mais autorizado do que nós para nos dar a permissão e, essencialmente, nós e nossos clientes paramos de crescer. É frustrante.


Por Carlos Eduardo

Quando a Tecnologia prejudica a sua saúde

Por Carlos Eduardo

Foto: Divulgação

Viver conectado o dia inteiro às redes sociais, abrindo mão de refeições, de seu sono para verificar caixa de e-mail ou aquela DM tão aguardada no seu Twitter ou qualquer coisa perde a importância quando você está com seu smartphone em mãos observando a foto de uma festa que está acontecendo muito longe da sua casa, significa que você tira um bom proveito da tecnologia e já está afetando sua saúde, sendo mais exato a sua Qualidade de Vida.

Além de sua saúde, afeta sua vida social e afetiva , fazendo com que a compulsão pela internet seja maior que sua vontade de ficar com os amigos a seu lado. Se esse comportamento acontecer, um profissional especializado em psicologia, pode ajudar a equilibrar o mundo real do virtual, evitando os excessos cometidos que são prejudiciais aos internautas.

De acordo com especialistas, a compulsão pelo mundo virtual, pode ser explicado pela facilidade de acessar às redes. Atualmente, há computadores portáteis, ou celulares de alta tecnologia, que permitem à pessoa checar e-mails, postar foto, ou conversar com os outros, mesmo quando estão distantes.

O Brasil é um dos dez países que mais acessam às redes sociais, sendo que, segundo dados do IBOPE, as mais usadas pelos internautas são o Facebook, Orkut e Twitter.


Por Carlos Eduardo

Redes sociais online podem levar os jovens à depressão

Por Carlos Eduardo

Foto: Divulgação

Adolescentes que passam horas interagindo em redes sociais podem desenvolver depressão ou mesmo sofrer cyberbulling (Thinkstock). As redes sociais da internet, entre elas o Facebook, podem tanto enriquecer a vida dos adolescentes, quanto prejudicar sua saúde mental e física. 

O alerta foi feito pela Academia Americana de Pediatria, que acaba de publicar um relatório com orientações sobre o uso das redes sociais no periódico Pediatrics. De acordo com o documento, esses sites ajudam os jovens a manter contato com amigos e a se divertir, mas podem, também, levar a casos sérios de depressão, um novo fenômeno batizado de ‘Depressão Facebook’.

Segundo os pesquisadores, a ‘Depressão Facebook’ acontece em pré-adolescentes e em adolescentes que passam várias horas por dia em frente ao computador navegando dentro de redes sociais. Esses jovens, normalmente com tendência ao isolamento, à ansiedade ou à depressão, buscam uma maneira de interagir com os demais pela internet. 

É importante salientar que, apesar de levar o nome do Facebook, o problema não aflige apenas os jovens usuários desse site. Estão inclusos quaisquer endereços que entrem no conceito de rede social online. Entre eles, os mais conhecidos são Orkut, Twitter, Second Life, além de blogs, jogos online em rede e vídeos do Youtube.


Por Carlos Eduardo

EUA utilizam internet para obter informações de saúde

Por Rodrigo Aquino

Foto: Divulgação

É cada vez maior o número de pacientes norte-americanos que estão usando a rede mundial de computadores para obter informações de saúde e até mesmo comunicar-se com médicos e hospitais.

Apesar de ser limitado o acesso, ainda deixa muito a desejar. Essa limitação ocorre por existir ainda diferenças socioeconômicas e raciais.

Diversos profissionais já oferecem serviços pela internet, mas saber quantos e quais destes profissionais têm acesso a essa tecnologia, é difícil saber. Muitos pacientes, por suas condições financeiras, não podem ter computador e nem acesso a eles, sendo dessa maneira excluídos de tais benefícios. Para isso, o conhecimento do número de pessoas que usam ou que podem ter acesso à internet, seja em casa, no trabalho ou na escola, portanto, faz-se necessário para desenvolver uma análise do acesso a informações de saúde por parte dos americanos.


Por Rodrigo Aquino

Pacientes com diabetes são acompanhados via internet

Por Rodrigo Aquino


Um serviço do Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual de São Paulo, esta ajudando pacientes com diabetes e que são usuários de insulina a ter um controle melhor da doença e também um acompanhamento médico a distância, via internet.

O projeto tem cerca de 800 pessoas, será piloto, contudo permitirá uma aproximação maior entre médicos e pacientes. Os testes de glicemia, realizados três vezes ao dia, serão enviados via internet e com este monitoramento, o médico poderá antecipar a consulta ou mudar o tratamento havendo necessidades.

O acesso ao histórico dos pacientes poderá ser feito de qualquer lugar, basta ter internet e a senha de acesso ao banco de dados.


Por Rodrigo Aquino

Internet e Medicina: ética ou necessidade?

Por Rodrigo Aquino


Informações médicas via internet, é o que profissionais de saúde, pacientes e outros consumidores acessam repetidamente sem nenhum precedente. Isso faz com que a transformação da relação entre médicos e pacientes acelere o potencial de acesso entre si a uma nova posição de compartilhamento de decisões entre o paciente e o médico.

São cerca de 150 mil novos usuários por dia na internet, embora o acesso à rede ainda esteja concentrado. Nos Estados Unidos encontramos 135 milhões de pessoas conectadas à internet. No Brasil são 7 milhões, cerca de 4% da população e 4,8 milhões nas principais regiões metropolitanas.


Por Rodrigo Aquino

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Passeata feita através das redes sociais leva 200 mil pessoas para a rua

Por Sabrina Nunes

Marcha pra Jesus levou milhares de pessoas para a Cinelândia / Foto: Celso Rodrigues

Um evento que foi totalmente organizado pelas redes sociais, se tornou um sucesso no último dia 04 de junho. As igrejas Evangélicas do Rio de Janeiro lideraram uma passeata, que levou mais de 200 mil pessoas para o centro da cidade em uma manifestação de paz e amor à família brasileira.

Com várias atrações de cantores gospels, os organizadores da Marcha pra Jesus, como assim foi chamada, levaram 7 trios elétricos para as ruas da Central e Avenida Rio Branco, promovendo vários shows ao mesmo tempo.

Rafael Marinho, responsável pelas mídias sociais do Ministério Apascentar, igreja que promoveu o evento, informou que as redes sociais foram de grande importância para a propagação da comunicação entre a população e outras congregações.

“Atualmente todas as igrejas possuem perfis no facebook, twitter e orkut, pois estas redes se tornaram um meio mais fácil de se comunicar com a membresia e com outros pastores”, diz. O ponto de encontro foi na Cinelândia, em frente ao teatro municipal, onde DJs com suas equipes agitavam a multidão. Ícones da música gospel, como a cantora Fernanda Brum e o cantor Fernandinho, levantaram a galera que permaneceram no local até mesmo debaixo de chuva.

Cantores e organizadores saudando na despedida / Foto: Celso Rodrigues

A banda Renascer Praise, uma das atrações mais esperadas, fez um belo show que foi até as 23h. O objetivo deste evento foi o cancelamento da lei PL 122 e a retirada dos kits gay que estão sendo distribuídos pelas escolas.

Assista a esta rápida entrevista com Rafael Marinho do Ministério Apascentar:


Por Sabrina Nunes

Kit anti-homofobia: suspensão do material gera polêmica e divide a sociedade

Por Jessica Silva

Foto: Divulgação Ministério da Educação

O debate sobre o kit anti-homofobia tem gerado polêmica nas redes sociais e em diversos meios de comunicação, principalmente após a decisão da presidente Dilma Rousseff de vetar a liberação do material nas escolas do país por considerar seu conteúdo inadequado após uma reunião com deputados da chamada bancada religiosa, que utilizaram largamente as redes sociais como mobilização contra o projeto.

O kit de combate à homofobia foi elaborado por entidades de defesa dos direitos humanos e da população LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e travestis) a partir do diagnóstico de que falta material apropriado e preparo dos professores para tratar do tema. Chamado de Escola sem Homofobia, o kit escolar para combater a violência contra gays que seria enviado para 6.000 escolas públicas do país, é dirigido a professores e alunos do ensino médio, em geral de 14 a 18 anos. O programa Escola Sem Homofobia tem como objetivo de diminuir o preconceito nas escolas.

Segundo apontam entidades, o preconceito contra alunos homossexuais tem afastado esse público da escola e é por isso que o material se faz tão importante para a educação. Um número significativo de posts e comentários nas redes sociais têm apoiado a divulgação do material por usuários que tiveram acesso ao vídeo e consideraram seu conteúdo adequado para distribuição.

O vídeo que vazou na internet revela a descoberta e a busca da identidade de travesti através do personagem José Ricardo/Bianca. Foto: Foto G1

O material contém vídeos que tratam de transsexualidade, bissexualidade, namoro gay e lésbico, e se tornaram polêmicos após o vazamento na internet. Muitas pessoas a favor do projeto têm utilizado as redes sociais para mobilizar manifestações em prol da liberação do material como a passeata realizada no Rio de Janeiro, onde dezenas de pessoas caminharam pela orla da praia de Ipanema, na zona sul da cidade em uma manifestação contra a decisão da presidenta Dilma Rousseff de suspender a distribuição do kit anti-homofobia nas escolas públicas do país. A caminhada reivindicou uma educação mais inclusiva e foi organizada por grupos gays das igrejas Católica e Evangélica por meio do Facebook.

Passeata na praia de Ipanema contra a suspensão do kit anti-homofobia / Foto: Grupo Diversidade Católica 

Em contrapartida ao Governo Federal, grupos de discussão têm levantado a bandeira do uso autônomo do material educativo, o que gera uma ressalva entre os psicólogos que enfatizam a necessidade de treinamento dos professores para a propagação do conteúdo.

Além de repercutir no Congresso Nacional, movimentos e nas redes sociais, a suspensão de todas as produções que compõem o kit contra a homofobia encomendado pelo Ministério da Educação (MEC) foi assunto em sala de aula. Professores que já trabalham a diversidade sexual com alunos contam que a polêmica despertou a curiosidade de crianças e adolescentes e foi usada para discutir o tema. O psicólogo Marcello Camargo acredita que o kit anti-homofobia não irá influenciar na sexualidade dos estudantes, pois essa característica vem da formação pessoal de cada indivíduo.

“A pessoa não depende desse estímulo para descobrir se é homossexual ou não, a tentativa de debater o preconceito contra a homofobia é positiva, mas só isso não irá resolver o problema. É preciso que haja um envolvimento da sociedade, que primeiro se desempenhe um trabalho de sensibilização para que ele se transforme em conscientização”, destaca o psicólogo.

Assista aos vídeos do material suspenso pelo MEC:

Escola sem homofobia - Probabilidade:


Escola sem homofobia torpedo:


Encontrando Bianca:



Por Jessica Silva

Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo...

Por Gabriela Esteves


Cada vez mais os jornalistas vêm usando as redes sociais para difundir notícias e divulgar informações ignoradas, até então, pelos meios de comunicação tradicionais.

As redes sociais e de microblog, nos revelou um segredo: “Os jornalistas têm opiniões”. E, cada vez mais os meios de comunicação preferem evitar que sejam expressas publicamente. O fato dos jornalistas usarem com frequência essas redes sociais como fontes de informação e, além de ser um ambiente livre de expressão, vem incomodando alguns meios de comunicação.

Repórteres do Miami Herald, estão preocupados pelo mau uso do Twitter no jornal.Vinte e três membros da equipe assinaram uma reclamação sobre o uso excessivo do Twitter como fonte. Os profissionais, alertam para o uso desnecessário do Twitter por parte da empresa e, apesar de os funcionários terem afirmado entender que a indústria esteja passando por mudanças e incertezas, segundo os jornalistas, não há razão para "imitar" o Twitter, o que eles argumentaram ser um erro.

Seja no Facebook, no Twitter ou no Youtube, as redes sociais geram uma série de questionamentos sobre a ética e a liberdade de expressão.


O Washington Post, um dos líderes no jornalismo impresso e diário dos Estados Unidos, possui um manual que proibi todos os seus jornalistas de escrever, tuitar ou postar qualquer coisa que possa refletir um viés ou favoritismo político, racial, religioso ou sexista. A emissora BBC recomenda cuidado na hora de retuitar comentários de terceiros. Segundo eles, pode parecer que o jornalista está endossando o ponto de vista do autor.

Repórteres no Brasil, na Guatemala e nos Estados Unidos foram demitidos por comentários e informações consideradas impróprias no Twitter, no Facebook e no YouTube, respectivamente.

Um dos episódios mais extremos que ocorreu no Brasil. O jornalista Felipe Milanez foi demitido do cargo de editor da National Geographic no país após criticar no Twitter a revista Veja, publicada pelo mesmo grupo, a editora Abril. A revista havia sido acusada de fabricar declarações de um importante antropólogo brasileiro em uma matéria contrária à demarcação de terras indígenas no Brasil. (Leia a resposta da Veja e esta carta do antropólogo). O Sindicato dos Jornalistas de São Paulo criticou a editora por impedir a liberdade de expressão de seus profissionais.

O Jornalista Márcio Gonçalves, se diz constrangido com essas notícias sobre a demissão de jornalistas devido aos seus comentários na internet. Márcio alerta que a internet chegou e a sociedade da informação está aí para ser consumida. “Nós não sabemos o que fazer quando o individuo coloca sua opinião na internet e, não sabemos se ela será aceita pelo outro. Na verdade nós não temos respostas para isso, há indagações”, diz Gonçalves.

Assista este rápido depoimento do Jornalista Márcio Gonçalves sobre o assunto:


Não é a primeira vez que jornalistas sofrem represálias por comentários feitos em redes sociais. O editor-assistente de política da Folha de São Paulo, Alec Duarte, e a repórter do Agora SP, Carol Rocha, foram demitidos do Grupo Folha, no dia (29/03/2011), após trocarem mensagens no Twitter sobre a morte do ex-vice-presidente José Alencar.

“Nunca um obituário esteve tão pronto. É só apertar o botão”, comentou Duarte no microblog, fazendo referência, sem citar nomes, à preparação antecipada de obituários nas redações. “Mas na Folha.com nada ainda... esqueceram de apertar o botão. rs", respondeu Rocha.

Foto: Divulgação do twitter de @alecduarte e @CarolinaRocha

O jornalista, em seguida, lembrou do erro cometido pela Folha na divulgação da morte do ex-senador Romeu Tuma, sem citar diretamente o veículo. "Ah sim, a melhor orientação ever. O último a dar qualquer morte. É o preço por um erro gravíssimo."

A conversa foi considerada inadequada pela ombudsman do jornal, Suzana Singer, que abordou o assunto em sua coluna de domingo. Em resposta, a repórter do Agora SP alegou que não houve repercussão nos comentários e criticou as demissões em seu blog.

Para quem quer acompanhar casos de prisão e demissão relacionados ao uso das redes sociais o blog do Centro Knight para o Jornalismo nas Américas criou um perfil no Twitter. Outros projetos especiais do blog do Centro Knight incluem a publicação de um mapa da censura eleitoral no Brasil e um mapa sobre a violência contra jornalistas no México.


Por Gabriela Esteves

Livro inacabado de Saramago será publicado em 2012

Por Jessica Silva

Saramago lançou seu livro “Viagem do Elefante” em 2008 / Foto: Julian Marques / AgNews

A publicação do romance sobre a indústria armamentista que o escritor José Saramago deixou inacabado ao morrer, em 18 de junho de 2010 teve a data de seu lançamento mundial adiado para 2012.

O escritor português que foi um dos maiores nomes da literatura contemporânea, vencedor do prêmio Nobel de Literatura no ano de 1998 e de um prêmio Camões – a mais importante condecoração da língua portuguesa – morreu aos 87 anos, porém conquistou o mundo com suas obras.

Após editar Caim, o escritor começou uma obra sobre a indústria armamentista e o tráfico de armas, que havia intitulado Alabardas, alabardas! Espingardas, espingardas!, um verso do poeta e dramaturgo português Gil Vicente.

Cerca de um ano após a morte de Saramago, a viúva do escritor, a jornalista espanhola Pilar del Río, segue trabalhando por sua obra. Pilar, que nesta terça-feira comemoraria 25 anos de relacionamento com Saramago, participará de homenagens para lembrar a figura do escritor no primeiro aniversário de sua morte.

José Saramago e a jornalista Pilar Del Rio, em cena num documentário Foto: Divulgação

A morte de José Saramago liderou o Trending Topics do Twitter no ano passado com mais de 50 mensagens por minuto ao expressar a tristeza dos fãs de todo o mundo. Outras redes sociais como o Facebook também colocaram o escritor em destaque ao reproduzirem fotografias, trechos de livros, declarações e entrevistas do escritor.

Assista a esta entrevista que Saramago concedeu ao visitar ao Brasil:



Por Jessica Silva

Vulcão entra em erupção no Sul do Chile

Por Daniele Azevedo

Erupção do Vulcão no Chile. Foto: Divulgação

Como as cinzas do vulcão chileno Puyehue afetam a segurança dos aeroportos? Por que a grande nuvem expelida se espalhou dessa forma? Podem os vulcões afetar a temperatura global? As dúvidas começaram a surgir no dia 4 de junho quando, após mais de 50 anos dormente, o Puyehue decidiu despertar, abrindo uma fissura que expeliu uma grande torre de fuligem e cinzas repletas de gases como dióxido sulfúrico.

Localizado no complexo conhecido como Puyehue-Cordón Caulle, na Cordilheira dos Andes, 600 km ao sul da capital Santiago, o vulcão liberou tanto material que cidades na Argentina foram afetadas. Alguns locais na fronteira dos dois países registraram uma camada de cinzas de mais de 30 cm. Antes do ocorrido, a última erupção ocorreu há 41 anos, quando também foi registrado na região um terremoto de 9,5 graus na escala Richter, o mais forte até agora registrado no mundo.

Nuvem de cinzas do Vulcão Puyehue no Sul do Chile / Foto: Divulgação

Após seguidos tremores de terra, o governo chileno emitiu código vermelho para a região do vulcão. De acordo com o Escritório Nacional de Emergências, são registrados em média 230 tremores por hora. "Esse vulcão produziu uma coluna de altura excepcional, com 12 mil metros, e a fumaça tem um perímetro de 65 km", explica o professor de geologia César Gerald, da Universidade Estadual Rio de Janeiro.

Cancelamento de vôos

As companhia aéreas TAM e Gol informaram o cancelamento preventivo de todos os seus voos entre o Brasil e Buenos Aires, Montevidéu, Santiago e Assunção. O motivo é a nuvem de cinzas do vulcão Puyehue, que já chegou a Buenos Aires e provocou o fechamento dos dois aeroportos da cidade. Devido a obstrução das rotas aéreas entre os países, a companhia de linhas aéreas TAM informou que "há riscos para a operação dos voos" e, "para garantir a segurança de seus clientes, está cancelando os voos de e para esses destinos".

A Gol diz que alterações "em virtude de eventos naturais que coloquem em risco à segurança de suas operações são às vezes necessários". A TAM diz que todos os passageiros dos voos cancelados receberão alimentação e hospedagem e serão acomodados nos próximos voos disponíveis. Já a Gol afirma que "tem trabalhado para providenciar alimentação e acomodação em hotéis".

Assista a esta entrevista com Cesar Gerald, professor de Geologia da UERJ:


Por Daniele Azevedo

Dia Mundial sem Tabaco: cigarro pode matar 8 milhões até 2030

Por Daniele Azevedo

Em varios paises, como na Coreia do Sul, manifestates marcaram o Dia Mundial sem Tabaco

No último dia 31 de maio foi comemorado o Dia Mundial sem Tabaco. A data vale para lembrar a necessidade de combate ao tabagismo, hábito que, de acordo com Organização Mundial da Saúde, responde pela incidência de mais de 50 tipos de doenças e por cerca de 5 milhões de mortes anuais no planeta. Isso equivale a uma morte a cada seis segundos e, ainda, 600 mil mortes a cada ano devido ao fumo passivo do tabaco.

O cigarro deve matar em 2011 quase 6 milhões de pessoas em todo o mundo, dessas, 600 mil são fumantes passivos. O número representa uma morte a cada seis segundos. Até 2030, a estimativa da Organização Mundial da Saúde é que 8 milhões de pessoas podem morrer em consequência do fumo.

A Organização Mundial de Saúde classificou o tabaco como um dos fatores que mais contribuem para a epidemia de doenças não contagiosas, como ataques cardíacos, derrames, câncer e enfisema. O grupo é responsável por 63% de todas as mortes no mundo. Dados indicam que metade dos fumantes deve morrer em razão de uma doença relacionada a esse hábito.

Em vários países, como na Coreia do Sul, manifestações marcaram o dia No Dia Mundial sem Tabaco, lembrada no dia 31 de maio, a OMS listou avanços no enfrentamento ao cigarro. Entre os destaques estão países como o Uruguai, onde os alertas sobre o risco provocado pelo cigarro ocupam 80% das embalagens.

A China, Turquia e Irlanda também receberam elogios por leis que proibem o fumo em locais públicos. Entretanto, menos da metade dos países que aderiram à Convenção de Controle do Tabaco e que enviaram relatórios à OMS registraram progresso no combate ao fumo. Apenas 35 de um total de 65, por exemplo, registraram aumento nos investimentos para pesquisas no setor.

Um estudo feito pelo Ministério da Saúde mostra que entre 2006 e 2010 a proporção de brasileiros fumantes caiu de 16,2% para 15,1%. Entre os homens, a queda foi maior, o hábito de fumar passou de 20,2% para 17,9%. Entre as mulheres, o índice permaneceu estável em 12,7%. Pessoas com menor escolaridade fumam mais (18,6%) que as pessoas mais escolarizadas.

Assista a campanha do Dia Mundial Sem Tabaco:



Por Daniele Azevedo

Políticos se rendem às redes sociais

Por Tracy Silveira

Campanha de Barack Obama na rede de microblogs Twitter. Foto: Divulgação

Após o sucesso da campanha do Presidente dos Estados Unidos Barack Obama durante as eleições americanas no ano de 2008, através das redes sociais como Facebook, MySpace, YouTube, Flickr, AsianAve e Twitter , políticos de todo o mundo, como Nicolas Sarkozy, começaram a utilizar as redes sociais para passar mensagens e tentar ganhar a confiança da população. No Brasil essa nova estratégia foi utilizada nas últimas eleições no ano de 2010.

Essa nova forma de “campanha” é chamada de estratégia de marketing político, pois essas ferramentas possibilitam e estimulam o debate com a sociedade. Ultimamente a TV não traz mais a sociedade para debates sobre política. Agora são as novas tecnologias que estão dominando esses debates no campo do entretenimento, país, mundo e a própria política.

Foto extraida de seu perfil na rede social Facebook  / Foto: extrategiadigital.com.br

Nas últimas eleições de 2010, vários deputados federais, estaduais utilizaram a ferramenta do Twitter para passarem suas mensagens de campanha e se aproximar do eleitorado. Quando um político participa de uma rede social, faz com que o seu eleitor se aproxime dele, ganhe mais confiança, pois eles possuem algo em comum, a utilização das redes sociais.

Porém, um ponto importante que causa rejeição da população é o uso de email marketing, newsletter, pop ups de campanhas políticas. Isso pode ser considerado um erro total para uma campanha política.

As redes sociais estão mudando a cultura da sociedade brasileira e com essa nova estratégia política, a participação dos brasileiros no processo político também pode mudar. Agora a opinião pública circula pela internet. Podemos perceber quando um caso de escândalo acontece e imediatamente as pessoas começam a se manifestar pelo Twitter, Facebook e Blogs. Tiririca, por exemplo, teve seus videos vistos no YouTube que causaram grande polêmica durante sua campanha.

Assista a este vídeo do Deputado Federal Tiririca durante sua campanha eleitoral:



Por Tracy Silveira

 
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