Por Angélica Fernandes
Foto: Sinezaldo Marinho |
O assalto no metrô que aconteceu no dia 12 de maio, quinta-feira, levou pânico a centenas de pessoas que utilizavam o transporte. Cinco homens que fizeram o arrastão em duas estações por volta de 21h, provocaram a paralisação das composições por 40 minutos. Quinze vítimas registraram queixa na delegacia pelo roubo, mas segundo uma das pessoas que estava no local, mais de vinte foram assaltadas.
Foto: Sinezaldo Marinho |
"Quando cheguei na estação, vi um aglomerado de cerca de 25 pessoas dizendo que foram roubadas. Levaram celular, dinheiro e até mochila dos rapazes", conta Paloma Savedra que não foi assaltada mas presenciou o pânico das pessoas na estação do Estácio, onde os criminosos fugiram. Segundo testemunhas, tudo aconteceu muito rápido. A ação dos ladrões, a correria das vítimas e principalmente a chegada da imprensa chamaram atenção de quem passava por lá. A equipe do Globo foi a primeira a chegar no local, graças a ligação de uma das pessoas que estava em um dos vagões.
"O imediatismo dos fatos foi essencial para cobertura, pois se a imprensa não chegasse rápido, não haveria quem contasse a história", diz Ricardo Albuquerque, repórter do jornal O DIA, escalado para apurar o assalto. Os flagrantes através de fotos, capturados por Sinezaldo Marinho, assessor parlamentar que estava no Estácio foram fundamentais para o desenrolar da notícia.
Foto: Sinezaldo Marinho |
O assessor passava pelo metrô do Estácio quando viu uma mulher se escondendo entre a plataforma e os trilhos e resolveu fotografar. A imagem rendeu destaque nos jornais cariocas e com certeza só foi possível pela sorte do assessor passar no local com uma máquina fotográfica. "Quando o encontrei já saindo do metrô, vi que ele estava com uma câmera na mão. Pedi para ele me passar as fotos e não acreditei nas imagens que ele conseguiu fazer. Foi extremamente importante encontrá-lo a tempo de conseguir as fotos", conta Ricardo.
Por Angélica Fernandes
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