Por Jorge Nunes Chagas
Com a invasão dos smartphones e principalmente dos tablets, nossos hábitos estão mudando gradativamente, ameaçando o mercado dos desktops e dos notebooks, que no futuro deverão ser utilizados mais para tarefas específicas como editar vídeos ou rodar games pesados. Essa invasão promete uma computação mais fácil e divertida, que desde a criação do iPad em 2010, do visionário Steve Jobs, (mesmo criador do Macintosh) o próprio classificou que estamos nos encaminhando para uma era pós-PC.
Segundo a consultoria Gartner foram vendidos 21 milhões de tablets em 2010 e neste ano o total a ser comercializado deve alcançar 54,8 milhões e chegar a 103,4 milhões em 2012. Destes tablets, segundo os analistas, 45 milhões deverão ser da Apple. De acordo com a RBC Capital Markets, tablets e smartphones representarão 64% de toda a venda de computadores no mundo.
As tabuletas estão tão bem na fita que a própria Universidade Estácio de Sá do Rio de Janeiro, em parceria com a Semp Toshiba, forneceu cerca de 6 mil tablets com tela de 10 polegadas como suporte ao seu material didático. Outro fator positivo é a fabricação em solo brasileiro do iPad pela Foxconn, que dará subsídios para a fabricação do mesmo e, segundo o Ministro da Tecnologia, haverá isenções de impostos para todos os demais tablets, reduzindo de forma significativa o seu preço, com estimativa de custar menos de R$ 1.000 reais, uma redução significativa para quem achava o preço inacessível.
A experiência com tablets é vasta, desde a sua navegação na web, como na leitura de livros digitais, assistir a vídeos e jogar em qualquer lugar. Tudo isso se deve ao design agradável, a integração de hardware e software, variedade de aplicativos e por fim o preço. Um executivo, por exemplo, na hora de viajar, pode preferir levar o iPad do que um notebook, por suas similaridades e disposição gráfica.
Conheça alguns dos principais tablets:
iPad 2 - Apple
Na sua segunda versão, além do sistema IOS 4.3 (do Macintosh), vem com duas câmeras, sendo uma frontal e outra traseira, está 33% mais fino, tem um processador de dois núcleos, e as mesmas capacidades da sua primeira versão (16, 32 e 64GB) e mesmo preço (a partir de US$ 499) sem data de lançamento no Brasil. Alguns Prós – dezenas de aplicativos, filmagem em HD e videoconferências com os demais produtos Apple. Contras - Sem suporte ao Flash, não há leitor de cartão de memória ou saída HDMI.
Galaxy Tab 10.1 - Samsung
Considerada a grande promessa de 2011, o Galaxy nasceu duas vezes. Primeiro em meados de fevereiro e depois em menos de 40 dias, ressurge com uma nova versão. Esta chegará às lojas do Brasil em Junho. Vem com o novo sistema operacional Android 3.0 Honeycomb (feito pelo Google especialmente para tablets), também com processador de 2 núcleos. Irá custar a partir de US$ 499. Prós – Velocidade de conexão equivalente ao 4G. Contras - a câmera principal de 8MP para 3MP.
Optimus Pad - LG
Com tela menor, de 8,9 polegadas, suas duas câmeras paralelas de 5MP permitem produzir imagens em 3D e isso já é um grande diferencial. Também vem com o Android 3.0 Honeycomb do Google. Prós - ver vídeos em 3D, mas com ajuda de óculos especiais. Contras – Converter os vídeos antes de serem transferidos para o tablet. Por enquanto sem previsão de preço e data de chegada.
Xoom - Motorola
Também com Android 3.0, tela de 10,1 polegadas e processador de dois núcleos. O único ponto negativo é o peso de 730 gramas que chega a incomodar quando o tablet está sendo segurado por apenas uma mão. Já está disponível no Brasil e a versão com 3G e Wi-Fi Custa R$ 2.299.
Por Jorge Nunes Chagas
0 comentários:
Postar um comentário