Por Angélica Fernandes
Foto: Severino Silva |
A forte ressaca dos dias 8 e 29 de maio, que atingiu cerca de 90% das praias na orla das Zonas Sul e Oeste do Rio, foram consideradas as maiores nos últimos cinco anos. O fenômeno, provocado por um ciclone extratropical, fez as ondas chegarem a mais de quatro metros de altura. Três pessoas morreram nas Praias de Ipanema e Joatinga.
Apesar das fatalidades, diversos surfistas se arriscaram no mar durante todo o mês de maio, considerado por eles o mais 'radical' de todos os tempos. No dia 29 de maio, no Posto 5, em Copacabana, era possível avistar dezenas de surfistas em busca da onda perfeita. No twitter, centenas de vídeos foram compartilhados, mostrando a ação deles se arriscando no mar.
Foto: Severino Silva |
Para Fernando Souza, profissional de Bodyboarding, a ressaca deve ser encarada como sinônimo de perigo e não de aventura. "Aconselhei diversos amigos e profissionais do surf a não se arriscarem pelo menos até a maré baixar, mas muitos deles não deram ouvidos".
A previsão de Fernando tornou-se realidade. Neste dia, diversos surfistas foram resgatados, principalmente nas Praias de Copacabana e Ipanema. A foto enviada por um internauta que presenciou a ressaca em Copacabana, mostra um resgate realizado por Guarda Vidas à três surfistas que perderam o controle nas ondas.
Foto: Bruno Henriques |
Segundo bombeiros do Grupamento Marítimo, 39 salvamentos foram feitos à banhistas e surfistas na Zona Sul, durante os dois dias de ressaca.
Assista ao vídeo da ressaca que ocorreu no Rio de Janeiro:
Por Angélica Fernandes
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