Por Gabriela Esteves
Foto: Divulgação |
As metas usadas como bandeira na campanha eleitoral de Dilma Rousselff à Presidencia da Republica não foram cumpridas. Doze meses depois da publicação do decreto (12 de maio de 2010) que estabeleceu as diretrizes do programa Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) e reativou a Telebrás, com poderes para gerenciar o projeto já completam um ano sem gerar motivos para comemoração.
Nenhum município ainda foi contemplado com a interligação à rede publica de internet de alta velocidade e, muito menos com o acesso a pacotes de banda larga a R$ 35 com impostos e R$ 29,80 sem impostos. E não há previsão de quando as promessas serão, de fato, concretizadas.
Telebras será a gestora do Plano Nacional de Banda Larga. Foto: Divulgação |
A previsão inicial, anunciada no lançamento do programa PNBL de conexão de 100 cidades até o fim de 2010, não se concretizou. A lista desses municípios foi, então, incorporada à meta de 2011, aumentando de 1.063 para 1.163 as cidades a terem acesso ao PNBL até dezembro. Em um ano, a cobertura de banda larga nos municípios foi adiada diversas vezes.
Segundo o Planalto havia anunciado, as primeiras cidades seriam conectadas à rede da Telebrás até abril, o que de novo não aconteceu. Com o atraso o governo estabeleceu novos prazos e já anunciou que o PNBL terá de ser revisto.
O Secretário-executivo do Ministério das Comunicacões, Cezar Alvarez, admitiu no fim do mês passado, que o corte de recursos para a Telebrás vai “atrasar” os planos do governo, tendo impacto direto sobre a cobertura de 1.163 municípios até o fim do ano.
Mesmo que com atraso, Alverez ressaltou, porém, que a meta será cumprida, e que está mantida a previsão de 2014, previamente anunciada para 4.278 municípios. A população brasileira só resta esperar e acompanhar esta evolução anunciada.
Assista ao vídeo da campanha da presidente Dilma Roussef sobre o PNBL:
Por Gabriela Esteves
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