quarta-feira, 1 de junho de 2011

A democratização da fama

Por Filipe de Paiva

O Vlogger Felipe Neto Foto: 'Print' de Filipe de Paiva

Já há algum tempo que a fama deixou de ser privilégio daqueles que apareciam nas manchetes dos jornais, nos programas de televisão ou em outro meio de grande alcance de público.

A internet trouxe a fama ao alcance de todos. Um blog criativo, uma linguagem ousada no Twitter, um vídeo diferente no YouTube… São muitas as formas de se conquistar e manter a fidelidade do público.

A “twitteira” Camila Moraes é um exemplo de quem construiu sua fama na rede. Ela usa seu twitter para ironizar sua própria falta de auto-estima. As mensagens engraçadas conquistaram a identificação do público e ela já tem mais de 30 mil seguidores.

Felipe Neto, por outro lado, usa o YouTube para reclamar – com muito humor – de vários assuntos, que vão da política ao cinema. Com mais de meio milhão de inscrições em seu canal na rede social de vídeos, ele já ganhou até um programa em um canal de TV por assinatura.

O blogueiro Maurício Cid criou um blog onde escreve como se fosse Jesus Cristo, mas recheado de ironia. Lá, consegue uma média de mais de mil usuários online em tempo integral. Ele ainda é dono de mais de 800 comunidades famosas no Orkut e está presente – sempre com ótimos números de audiência – em diversas outras redes sociais.

O coordenador de mídias sociais Vitor Mendes vê nas redes sociais
a chance de romper barreiras. Foto: Filipe de Paiva

“As redes sociais quebram limites,” afirma o coordenador de mídias sociais Vitor Mendes, de 19 anos. “Não é preciso ter um horário nobre na televisão para ter voz ativa,” completa. Não é mais necessário ser âncora de uma grande emissora ou locutor de uma rádio importante. A fama pode ser alcançada com uma conexão à internet. “Hoje, as pessoas são reconhecidas pelo conteúdo que postam, pelas ideias que propagam. A quantidade de pessoas que pode se identificar e abraçar uma causa que começou em 140 caracteres é assustadora.”

Se você está em busca da fama, entrar e participar ativamente das redes sociais pode ser o empurrão que estava faltando.


Por Filipe de Paiva

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